Neste tipo de lavagem dinheiro o hóspede não aparece Nesta modalidade de lavagem de dinheiro, os criminosos usam plataformas digitais, ou aplicativos, que oferecem serviços de hospedagem, para disfarçarem a origem ilícita de recursos. Assim, eles aliciam os donos destes locais anunciados para simularem a prestação de um serviço, no qual, o hóspede não aparece, porém, o pagamento é realizado, com dados de cartões de crédito roubados. Ao aceitar a proposta, o proprietário recebe a quitação do “falso” contrato, e repassa um percentual para contas de “laranjas”, indicadas pelos criminosos. Este esquema permite a movimentação de altas quantias de dinheiro, pois o valor, supostamente cobrado, está relacionado com a prestação de serviço de hospedagem de um determinado lugar. Por exemplo, uma hospedagem de dez dias em uma cobertura com vista para a queima de fogos em Copacabana pode custar R$ 30 mil por dez dias. Estes mesmos criminosos também usam aplicativos de serviços de transporte para praticarem a lavagem de dinheiro. Para isso, eles contam com a parceria criminosa de motoristas, que realizam a “falsa corrida” com o valor já preestabelecido, porém, sem passageiro. Em troca, ele fica com uma porcentagem do valor e repassa o restante aos criminosos através de mecanismos tradicionais de lavagem de dinheiro. Leia algumas matérias sobre o tema: Leia: https://www.tecmundo.com.br/internet/124593-airbnb-lavagem-de-dinheiro.htm https://www.infomoney.com.br/negocios/grandes-empresas/noticia/7921105/como-criminosos-usam-uber-e-airbnb-para-lavar-dinheiro-de-cartoes-roubadosz https://www.tudocelular.com/seguranca/noticias/n122116/uber-airbnb-ferramentas-lavagem-dinheiro.html