Tão logo ocorreram os primeiros danos advindos das enchentes no Rio Grande do Sul, o IPLD, com o suporte das demais empresas do AML Group, iniciou uma campanha para a arrecadação de valores e suprimentos para auxílio às vítimas, contando com o apoio irrestrito de seus colaboradores, clientes, prestadores de serviços e fornecedores, que de pronto, abraçaram a campanha. Assim como o IPLD, diversas instituições e empresas sérias lançaram suas próprias campanhas de arrecadação, fazendo o possível para ajudar na recuperação econômica e social daquele estado, despertando um lindo sentimento de fraternidade em todo o território nacional. No entanto, apesar de muita ajuda estar chegando às vítimas no RS, recentes matérias jornalísticas revelaram que muitos criminosos estão se aproveitando da corrente de solidariedade, que se formou em benefício do povo gaúcho, para praticar fraudes e desvios em desfavor de quem vem sofrendo com uma das maiores catástrofes climáticas que o Brasil já enfrentou. Não bastassem as centenas de vidas perdidas e as milhares de famílias desabrigadas, ainda é necessário nos preocuparmos se as doações realizadas, seja em dinheiro ou por meio de donativos, estão, de fato, chegando para quem precisa. Diante disso, é importante nos precavermos contra os criminosos, entendendo um pouco melhor quais são seus principais artifícios, suas motivações e, principalmente, quais são os cuidados necessários para evitar fraudes e reconhecer os principais golpes praticados em situações de calamidade pública. Tipos de fraudes As fraudes em doações durante calamidades públicas podem ser variadas e sofisticadas. Entre os tipos mais comuns estão: Falsas organizações de caridade – criminosos criam sites ou perfis em redes sociais que imitam instituições legítimas para enganar os doadores. E-mails e mensagens falsas (fraude sms) – mensagens eletrônicas solicitando doações, muitas vezes, contendo links para sites fraudulentos. Telemarketing fraudulento – chamadas telefônicas de indivíduos se passando por representantes de instituições de caridade. Campanhas falsas de crowdfunding – plataformas de financiamento coletivo falsas que solicitam doações diretamente para contas fraudulentas. Aproveitamento das calamidades Criminosos se aproveitam de calamidades públicas por diversas razões: Emoção e urgência – situações de crise geram um sentimento de urgência e solidariedade, o que pode levar as pessoas a doarem impulsivamente; Alta visibilidade – catástrofes recebem ampla cobertura midiática, aumentando o número de possíveis vítimas para as fraudes; Vulnerabilidade e confiança – a confiança nas ações humanitárias é elevada durante crises, o que facilita a atuação dos criminosos. Cuidados para não cair em fraudes Para evitar ser vítima de fraudes em doações, é importante tomar algumas precauções: Verificação de credibilidade – antes de doar, pesquise a organização em fontes confiáveis, como sites de avaliação de instituições de caridade; Desconfiança de pedidos urgentes – mensagens ou ligações que exigem doações imediatas devem ser vistas com cautela; Doação direta no site oficial – prefira doar diretamente no site oficial da instituição, evitando links enviados por e-mail ou redes sociais; Utilização de plataformas confiáveis – em caso de crowdfunding, escolha plataformas reconhecidas e verifique a legitimidade das campanhas. Como fazer denúncias e procedimentos em caso de fraude Se você identificar ou for vítima de uma fraude, tome as seguintes ações: Denunciar às autoridades – informe a polícia e outras autoridades competentes sobre a fraude e, se possível, registre boletim de ocorrência, presencial ou on-line; Relatar à Instituição citada no pedido – notifique a organização legítima sobre o uso indevido de seu nome, pois muitas vezes as instituições não sabem que estão tendo seu nome utilizado de forma indevida; Contatar a instituição financeira – informe seu banco ou empresa de cartão de crédito sobre a fraude para possíveis reembolsos e medidas preventivas; Utilizar canais de denúncia – utilize canais específicos, como hotlines, sites de proteção ao consumidor e serviços de denúncia de crimes cibernéticos. Escolha uma entidade séria para realizar doações Para garantir que sua doação chegue a quem realmente precisa, siga estas recomendações: Pesquisar histórico e transparência – verifique o histórico da organização, suas ações anteriores e a transparência na divulgação de resultados; Certificações e selos de qualidade – se for doar para uma entidade filantrópica, prefira instituições com certificações e selos de qualidade emitidos por órgãos reconhecidos; Recomendações de fontes confiáveis – consulte fontes confiáveis, como portais de notícias respeitáveis e listas de entidades recomendadas por organizações governamentais ou ONGs de credibilidade. Conclusão Com as devidas precauções, é possível realizar doações seguras e contribuir efetivamente para aliviar o sofrimento em situações de calamidade pública. Ao estar atento aos sinais de fraude e escolher entidades confiáveis, sua ajuda pode chegar a quem realmente precisa, promovendo o bem-estar e a recuperação das comunidades afetadas. O IPLD reforça seu compromisso com a sociedade, com o Rio Grande do Sul e com todos aqueles que quiserem, de forma honesta e eficaz, auxiliar na reconstrução desse Estado repleto de grandeza e tradição. Apoie a Campanha “Unidos pelo RS” A solidariedade e a ação conjunta podem trazer esperança e reconstrução aos moradores do RS. Contribua com a campanha “Unidos pelo RS” fazendo uma doação via PIX para a chave: unidospelors@ipld.com.br. Cada doação, independentemente do valor, é um passo importante para ajudar as vítimas a se reerguerem. Junte-se a nós nessa corrente de solidariedade e faça parte da reconstrução das vidas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Para mais informações sobre o posicionamento da presidência do IPLD em relação às enchentes, acesse o nosso site oficial. Edgard Rocha Diretor Jurídico e Regulatório do AML Group. Advogado graduado pela Universidade Estadual de Londrina, com intercâmbio acadêmico pela University of Delaware (EUA). Mestrando em Direito Penal Econômico pela Fundação Getúlio Vargas. Possui experiência na implementação de Programas de PLD-FT e Compliance em grandes empresas nacionais e estrangeiras.