Este tipo de conduta teve origem há séculos atrás, quando, pela inexistência de bancos, era uma forma eficaz de remessa de valores. Porém, com a criação das instituições financeiras, este método deveria ter caído em desuso, mas não foi o que aconteceu. O dólar cabo pode ocorrer de diferentes formas: 1) Um cliente entrega, em espécie, uma quantidade em reais a um “doleiro” no Brasil, este disponibiliza a quantidade equivalente, convertida em moeda estrangeira, com taxa pré-ajustada, em favor do seu cliente, no exterior; 2) O cliente recebe do “doleiro”, no Brasil, em reais, recursos em moeda estrangeira que mantinha no exterior e que disponibilizou lá fora ao “doleiro”; Este mecanismo não conta com nenhum tipo de registro, sendo realizado por meio da “confiança” entre as partes. Desta forma, o dólar cabo pode ser utilizado para lavar dinheiro e para financiar ações de terrorismo. Conheça alguns exemplos de operações da Polícia que desvendaram o esquema: Operação Banestado Operação Curaçao Operação Lava-Jato Operação Câmbio, Desligo Operação Paralelo Assista reportagem da Rede Globo sobre o tema: