No Dólar Cabo Reverso, o objetivo é gerar dinheiro em espécie, no Brasil, sem precisar sacar da rede bancária. Para isso, os interessados recorrem a doleiros, que realizam operações simuladas de comércio internacional. Esta modalidade ocorre quando o dinheiro já está no sistema financeiro, na conta de uma grande empresa, por exemplo. Desta forma, o empresário, então, simula um contrato de compra internacional, para justificar a remessa de dinheiro ao exterior, onde não é rastreável por autoridades brasileiras. Lá fora, o dinheiro segue seu caminho até a conta do doleiro contratado. Uma vez que o saldo é creditado na conta do doleiro, ele entrega o correspondente em reais, em espécie, ao contratante aqui no Brasil. Dinheiro este que pode ser usado para pagar propina, em espécie, a agentes públicos e corrupção eleitoral. Esta tipologia ganhou visibilidade com a Operação Rizoma, de abril de 2018, que investigou esquema de fraudes em dois fundos de previdência, o POSTALIS, dos funcionários dos Correios, e o SERPROS, do Serviço de Processamento de dados do Governo Federal. Assista e leia algumas matérias sobre o caso: Assista: Leia: http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-04/pelo-menos-seis-pessoas-ja-foram-presas-na-operacao-rizoma https://istoe.com.br/operacao-da-pf-investiga-fraudes-a-fundos-de-pensao-postalis-e-serpros/ https://istoe.com.br/esquema-envolvendo-fundos-de-pensao-somou-r-20-milhoes-diz-lava-jato/